segunda-feira, 10 de junho de 2013

Falar de amor...

Aos meus amores e quase amores:
Se algumas vezes mal digo algum de vocês, é pura bobagem, é da boca pra fora.
Amor 'de susto', que fez atravessar oceanos, sair de casa 'sem lenço e sem documento', com direito à noivado na beira de um rio de um país distante.
Amor 'aconchego incondicional', sem pedir amor em troca, que mostrou o melhor do amor que se merece, amor que 'roubaria os anéis de Saturno'.
Amor 'louco desvairado', contra tudo e contra todos, que tirou o chão, derrubando todas as teorias tão bem elaboradas ao longo do tempo.
'Quase amores', rápidos e intensos o suficiente para deixar a dúvida do que representaram na jornada, e aquele gosto do que seria 'o algo mais'.
Esses amores e quase amores, ensinaram o possível e o impossível,  fizeram conhecer o melhor e o pior, o mais feliz e o mais triste, assim como a vida faz, mas de um jeito bem melhor, bem mais 'vivo'.
Fizeram ter consciência de que nada menos do que tudo aquilo, serve, basta ou contenta...
É querer o inimaginável, e saber que é possível.
Que amor é susto sim,
é aconchego,
é loucura,
é medo,
é dia a dia,
é amar apesar de,
é acreditar,
é confiar,
é salto livre sem pára quedas,
é conhecer as qualidades e os defeitos, e mesmo assim, com sete bilhões de pessoas no mundo,
viver momentos em que se olha,  pensa e sente: 'eu escolheria ele'.
Que essa vida tantas vezes turbulenta, não nos deixe esquecer de nada disso, não nos deixe pensar que o 'mais ou menos', o 'bacana' ou o 'legal' bastam.
E não é porque o dia dos namorados se aproxima que merecemos qualquer coisa, qualquer coisa é resto, qualquer coisa é bocejo.
Merecemos aquilo que há de MELHOR.




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